segunda-feira, julho 31, 2006

Maia/Afonso e Castro/Antunes triunfam em Canidelo


Miguel Maia e Alexandre Afonso venceram o Open de Canidelo, sétima etapa do Lumitek 2006, o Campeonato Nacional de Voleibol de Praia, em masculinos, ao derrotarem Mauro Nogueira e Maurício Dantas por 2-0, com parciais de 21/15 e 21/19.
Em terceiro ficaram Rui Guedes e Ricardo Fonseca, que venceram a dupla Adriano Paço/Tiago Cadete.
A próxima etapa será disputada no areal da Praia de Mira, Aveiro, de 4 a 6 de Agosto.

Pedro Gabriel Brazão/Dagoberto Júnior, com vitórias em Vila Real de Santo António, Albufeira, Lagos, Matosinhos e Arcozelo, Pedro Rosas/José Pedrosa (vitória em Espinho e 3.º lugar em Albufeira e Arcozelo), Miguel Maia/Alexandre Afonso (1.º lugar em Canidelo e 7.º em Arcozelo), Mauro Nogueira/Maurício Dantas (2.º em Albufeira, Lagos, Matosinhos e Canidelo e 3.º em Espinho e VRS António e 4.º em Arcozelo), José Teixeira/Pedro Azenha (2.º em Espinho e Arcozelo, 3.º em Lagos e Matosinhos e 4.º em VRS António), Rui Guedes/Ricardo Fonseca (2.º em VRS António, 3.º em Canidelo, 4.º em Albufeira e 5.º em Espinho) e Pedro Simões/José Fontes (4.º em Espinho e Matosinhos e 5.º em VRS António e Albufeira) são as duplas melhor posicionadas para triunfarem nas quatro etapas ainda por disputar do Circuito Lumitek e de, simultaneamente, somarem os pontos que lhes permitam continuar a alimentar esperanças de virem a ocupar os lugares cimeiros no Ranking Nacional.
A dupla Rui Guedes/Ricardo Fonseca recebeu o Prémio Fair-Play Lumitek.

Em Femininos, Sandra Castro e Juliana Antunes voltaram a impor-se – 2-0, com parciais de 21/17 e 21/19 – à dupla Rosa Costa/Ana Freches, aumentando para três o número de triunfos no Lumitek 2006.
Joana Vasconcelos e Octávia Oliveira subiram ao último lugar do pódio ao derrotarem, por 2-1 (21/15, 16/21 e 15/12).
A dupla Ana Macedo/Adriana Costa recebeu o Prémio Fair-Play Lumitek.

SELECÇÃO NACIONAL NOVAMENTE DERROTADA PELO BRASIL

Portugal voltou ontem a perder com o Brasil, por 3-0, no segundo jogo da terceira jornada dupla da Liga Mundial, tendo ficado bem patente a diferença de valor entre as equipas. O Brasil entrou melhor na partida, com o seu serviço muito agressivo a criar alguns problemas à recepção lusa, chegando ao primeiro tempo técnico com uma vantagem de três pontos (5-8). Depois de um mau recomeço, Portugal conseguiu equilibrar a contenda, chegando a estar a apenas um ponto de diferença, mas acabou por quebrar perto do segundo tempo técnico, ao qual chegou com uma desvantagem de quatro pontos (12-16). Porém, o «set» chegou ao fim com uma vitória brasileira, por 25-20. O resultado foi-se avolumando até ao final do segundo parcial e o Brasil acabou por vencer por 16-25. Portugal entrou com uma predisposição diferente para o terceiro «set» e conseguiu fechar o primeiro tempo técnico em vantagem (8-7), algo que ainda não tinha acontecido. Portugal pareceu ter acordado e começou a jogar melhor e a criar a alguns problemas à equipa brasileira.
A nova alma portuguesa permitiu que a equipa chegasse com uma vantagem de dois pontos ao segundo tempo técnico (18-16), vantagem que acabou por não conseguir manter, perdendo por 22-25. Portugal soma agora cinco derrotas em seis encontros – apenas venceu a Finlândia – e ocupa o último lugar do Grupo B, atrás do Brasil, da Finlândia e da Argentina, próximo adversário da equipa lusa.

sábado, julho 29, 2006

Brasil vence Portugal


O Brasil venceu hoje Portugal, por 3-0(25-23, 25-20 e 25-15), no primeiro de dois jogos da terceira jornada do Grupo B da Liga Mundial de voleibol, disputado em Lisboa.

Com cinco vitórias em outros tantos encontros, os brasileiros, que venceram as três últimas edições da Liga Mundial, lideram o Grupo B, com 10 pontos, mais dois do que a Finlândia.

Já Portugal perdeu pela quarta vez, tendo conseguido apenas uma vitória, frente à Finlândia na última jornada, e contabiliza somente seis pontos, tantos quantos a Argentina.

As duas selecções voltam a defrontar-se domingo, no Pavilhão Atlântico, às 16:00.

JÚNIOR E BRAZÃO


Cinco vitórias em seis torneios. Este é o pecúlio fabuloso que a dupla Pedro Brazão/Dagoberto Júnior tem protagonizado no circuito nacional de voleibol de praia. Desta feita aconteceu nas areias da praia de Arcozelo, onde, no fim-de-semana passado teve lugar a sexta etapa do referido circuito. As vítimas, na final, foram Pedro Azenha e José Teixeira, derrotados por 2-0, com os parciais de 21-14 e 21-18. O terceiro posto foi para José Pedrosa e Pedro Rosas, que beneficiaram da lesão que atingiu a dupla Maurício Dantas/Mauro Nogueira. O próximo Open terá lugar na praia do Canidelo, cujo quadro principal disputa-se hoje e amanhã. A prova será dedicada a ambos os sexos, ao contrário do que aconteceu em Arcozelo, onde não se disputou qualquer torneio feminino.

sexta-feira, julho 28, 2006

Phil Dalhausser....nº1 do AVP futuro da FIVB


domina o Tour in blocks em 2005 (405), nomeado the AVP's Best Offensive Player. In 2005 foi o jogador mais popular the AVP Fantasy Beach Volleyball Contest.

Birth Date January 26, 1980 (26 years old)
Home Town Orlando, FL
Resides Santa Barbara, CA
Height 6'9"
College Central Florida

Rosas/Pedrosa em 25º

A dupla portuguesa Pedro Rosas/José Pedrosa terminou ontem a participação no Open de Paris, terceiro Grand Slam da temporada internacional de voleibol de praia. Depois de passarem incólumes na fase de qualificação, os dois portugueses perderam os seus dois encontros de ontem, classificando-se no 25º lugar. Rosas/Pedrosa começaram por sair derrotados contra os franceses Salvetti/Deuloffeu, por 0-2 (17-21 e 19-21), perdendo depois com os russos Barsouk/Arkaev, também por 0-2 (9-21 e 12-21). Este torneio distribui 290 mil dólares em prémios.

quinta-feira, julho 27, 2006

Melhores jogadores """europeus """2005





Alberto Cisolla ,italiano e polaca Dorota Swieniewicz best European Volleyball
players from 2005. Beach Volleyball,espanhol Pablo Herrera venceu o prémio ‘King of the Beach’e a grega Vassiliki Karadassiou foi ‘Queen of the Beach’ 2005

quarta-feira, julho 26, 2006

Pedrosa/Rosas no Quadro Principal


José Pedrosa e Pedro Rosas vão disputar amanhã o Quadro Principal no Grand Slam de Paris (França), 10.ª etapa do Swatch FIVB Beach Volley World Tour 06, o Circuito Mundial de Voleibol de Praia, após terem superado incólumes as provações da Fase de Qualificação.

Após passarem a primeira ronda sem jogar, os campeões nacionais derrotaram a dupla norte-americana Casey Jennings/Matthew Fuerbringer por 2-1, com parciais de 21/15, 19/21 e 15/12, ao fim de 1h06 de jogo.
Depois, Pedrosa e Rosas defrontaram e venceram, com relativa «facilidade», a credenciada dupla espanhola Javier Bosma/Inocencio Lario por 2-0 (21/19 e 21/15).

José Pedrosa explica:
“Optámos por não disputar o Main Draw do Open de S. Petersburgo, na semana passada, para ficarmos em Portugal a treinar muito e duro, aproveitando para recuperarmos índices físicos e dar uma pausa em algumas semanas de muitas viagens. Isto tudo com um objectivo: estar bem nas provas dos Grand Slams de Paris e de Klagenfurt. Uma aposta ganha, pois acabámos por classificar-nos para o Main Draw de Paris.
No primeiro jogo, defrontámos a dupla norte-americana, que era totalmente favorita, pois tinha vencido a última prova nos Estados Unidos. Foi um jogo muito equilibrado e tivemos que jogar muito bem para sairmos (justos) vencedores.
No segundo jogo, que era de maior responsabilidade, sabíamos que poderíamos ganhar jogando bem, mas os espanhóis têm um grande conjunto de argumentos... Penso que ganhou quem aguentou a pressão e o calor – jogo às 15h00, com 42 graus e sem ponta de vento –, condições em que quem errasse menos ganhava. Estamos cansados, mas valeu a pena”.

Pedrosa e Rosas participaram em 6 etapas do World Tour: Opens de Roseto degli Abruzzi (41.º), Espinho (13.º), Marselha (9.º) e Montréal (25.º); Grand Slams de Gstaad (41.º) e Stavanger (33.º).

terça-feira, julho 25, 2006

A dupla favorita do meu mano e reis do AVP


Rogers and Dalhausser já ganharam 5 AVP events.Dalhausser é um monstro e bloca a um nivel tremendo ,ainda o vou trazer a Portugal,com o clube praia volley de gaia....A rivalidade é com a dupla Mike Lambert and Stein Metzger que ganharam em chicago.
AVP Manhattan Beach Open presented by Bud Light, 10-13 AGOSTO é a a proxima etapa.Já agora ficam a saber que custa 35 dolares um bilhete para ver o torneio... e esta hein????????

Kerri Walsh Tops $1 Million ..atingiu só em torneios do AVP


Kerri Walsh Tops $1 Million atingiu só em torneios do AVP a misty may atingiu o mês passado .Derrotaram a Rachel Wacholder and Elaine Youngs, 21-14, 21-15 no torneio de McDonald's Chicago Open presented by Nautica.Existem 4 mulheres a atingir esta marca mitica do milhao de dolares...Elaine Youngs, Holly McPeak e Misty May.
Imaginem em Portugal ??????? ah ha ha ha ha ha ha...pois

Brazão e Dagoberto Jr. triunfam em Arcozelo...dasss arranjem outros


Pedro Gabriel Brazão e Dagoberto Júnior venceram o Open de Arcozelo, sexta etapa do Lumitek 2006, o Campeonato Nacional de Voleibol de Praia, em masculinos, ao derrotarem José Teixeira e Pedro Azenha por 2-0, com parciais de 21/14 e 21/18.
Em terceiro ficaram Pedro Rosas e José Pedrosa, que venceram Mauro Nogueira e Maurício Dantas, por lesão destes últimos.
A próxima etapa será disputada em Canidelo, de 28 a 30 de Julho.

quarta-feira, julho 19, 2006

PEDROSA E ROSAS EM 25.º NO CANADÁ


A única dupla lusa presente no Open de Montréal, no Canadá, José Pedrosa/Pedro Rosas, ficou classificada no 25.º lugar da oitava etapa do Circuito Mundial. Pedrosa/Rosas, que entrou directamente para o quadro principal, somou duas derrotas, primeiro ante os franceses Cès/Dugrip FRA, por 2-0 (21-19, 21-16), e depois frente aos suíços Gabathuler/Wenger, por 2-1 (21-18, 14-21, 15-11). Já a dupla «olímplica» Miguel Maia/João Brenha decidiu fazer um interregno de duas a três semanas no Circuito Mundial de praia, devido ao “intenso desgaste nas seis participações já efectuadas naquela prova e no campeonato nacional de pavilhão”, como se pode ler no site oficial do «número 8» do Sporting de Espinho. Assim, a dupla vai aproveitar para intensificar o treino ao nível físico sob a orientação do treinador Francisco Fidalgo. Miguel Maia, entretanto, vai competir este fim-de-semana no Nacional de praia, cuja quinta etapa decorre em Matosinhos, formando dupla com Rui Mota. No fim-de-semana passado, Pedro Brazão/Dagoberto Júnior venceu o Open de Lagos, ao derrotar Mauro Nogueira/ Maurício Dantas, por 2-0.

DIFICULDADES ECONÓMICAS ASSOLAM O CLUBE DE COIMBRA


A Académica de Coimbra pode estar perto do fim. As graves dificuldades económicas sentidas pelo clube, já durante a época passada finda, que resultaram em dívidas aos treinadores e jogadores, implicam que o presidente da secção, Américo Forte, coloque agora em dúvida o planeamento da nova época.
“Com tudo o que se passou, com os patrocinadores a não darem o prometido e os directores a porem do próprio dinheiro para ajudar, quem é que pode planear uma nova época? Já perdemos jogadores, que até gostariam de continuar cá, e devido às dificuldades económicas estamos em risco de não saber o que fazer”, apontou o director.
Certo é que, até ao sorteio do Nacional da Divisão A1 masculina, que deve acontecer apenas no final de Setembro, a Académica “terá algum tempo para planear o plantel e saber se terá ou não ajudas”.
“Queremos uma equipa minimamente competitiva, que possa conseguir os objectivos. Certo é que não se podem passar as mesmas coisas da época passada, pois isso já se tornou incomportável para todos”, explicou Américo Forte.
O responsável lamenta que “um clube que é uma referência para a zona Centro do País esteja em risco de desaparecer por falta de apoios”, um clube que tem continuado apenas “devido à vontade dos responsáveis e atletas que, ao longo dos anos, têm feito «omoletas sem ovos»”.
“Sei que os atletas que vão embora e sabem desta situação ficam tristes. Atletas que são referências para os mais novos, pois temos formação feminina e masculina. Esta situação coloca tudo em causa…”, lamenta o dirigente, que revela ainda “que este é um problema que ultrapassa o voleibol e abrange todas as 24 secções do clube”.
“Esta é uma cidade de serviços, não tanto de grandes empresas, por isso os patrocínios são poucos. Sempre tivemos o orçamento mais baixo da A1, mas a nossa mística e história fez com que fizéssemos sempre muito com muito pouco. Mas agora as coisas estão mais complicadas”, concluiu.

Francisco dos Santos...deixa-me rir !!!!


Será que é este o mal da nossa selecção ???? duvidoooooo!!!!!
A dupla derrota com a Finlândia, na abertura da Liga Mundial de voleibol, não estava nos planos do seleccionador nacional, o brasileiro Francisco dos Santos, ainda por cima tendo em conta os números envolvidos. Portugal perdeu seis sets e não ganhou nenhum. Uma eficácia máxima – pela negativa. Em entrevista ao sítio da Federação Portuguesa de Voleibol, Francisco dos Santos analisou os dois jogos, revelando terem faltado "ainda muitas coisas". "Se fosse só um aspecto que estivesse a falhar, já seria bom. A equipa está a assimilar uma nova forma de jogar, e tem de haver concentração absoluta", avisa Chico Santos.

Se, no primeiro jogo, Portugal falhou redondamente, o início do segundo encontro trouxe esperanças de uma recuperação, que se ficaram por aí mesmo, pelas esperanças. "A equipa começou a marcar, tacticamente, muito bem, conseguiu uma vantagem de quatro pontos e, de repente, aparece aquela ansiedade de fechar o set que é já uma característica de Portugal", sentenciou. E isso é algo que se resolve com experiência, porque "tem de ser vivido para ser aprendido, não pode ser ensinado".

Não é só a nível mental, no entanto, que é preciso evoluir. "Também temos algumas deficiências nos aspectos técnico e táctico", reconhece o seleccionador, acreditando que, "com o passar do tempo, a equipa poderá melhorar muito".

Apesar do tempo limitado de preparação para a segunda jornada dupla, já no próximo fim-de-semana, Francisco dos Santos acredita que há tempo para corrigir o que é preciso. "Um aspecto positivo foi que utilizámos todos os jogadores, que estão prontos para entrar a qualquer momento. E isso é uma necessidade do voleibol moderno", garante o técnico, confessando que o seu objectivo "foi sempre extrair o máximo possível dos jogadores", apesar de ser "uma equipa nova" e que "tem ainda muito que crescer".

Do trabalho já realizado, o técnico brasileiro diz-se surpreendido com "a evolução dos jogadores", nomeadamente "o Rui Santos, o Nélson Brízida e o Eurico Peixoto". Estes jogadores têm lugar na nossa selecção??? deixa -me rir ó chico!!!!!!

Por fim, apesar de o Brasil estar a um nível estratosférico, na sua opinião, Chico Santos quer importar a filosofia da selecção canarinha, fazendo com que os jogadores portugueses "encarem o voleibol como uma diversão". Vai, no entanto, avisando, desde já, que isso só se consegue "com muito trabalho".

Pedro Sousa
Titular
Hugo Gaspar
Titular
Rui Santos
Titular
Éden Sequeira
Utilizado
João José (C)
Titular
André Lopes
Utilizado
Flávio Cruz
Nélson Brízida
Titular
Valdir Sequeira
Utilizado
Hugo Ribeiro (L)
Libero
Eurico Peixoto
Titular

Como é possivel serem estes os jogadores seleccionados??? não são os melhores que temos, mas sabemos que enquanto tivermos a federação e os corpos gerentes actuais não podemos como adeptos aspirar a ver uma selecção forte.....Uma vergonha !!!!Tira-se o hugo Gaspar e o João José e o resto........

terça-feira, julho 18, 2006

Pedro Gabriel Brazão e Dagoberto Júnior e Sandra Castro e Juliana Antunes venceram


Pedro Gabriel Brazão e Dagoberto Júnior venceram o Open de Matosinhos, quinta etapa do Lumitek 2006, o Campeonato Nacional de Voleibol de Praia, em masculinos, ao derrotarem a dupla Mauro Nogueira/Maurício Dantas por 2-0, com parciais de 21/16 e 21/10.
Em terceiro ficaram José Teixeira e Pedro Azenha, que venceram, por 2-0 (21/13 e 21/13) a dupla Pedro Simões/José Fontes.

A próxima etapa será disputada em Arcozelo, de 21 a 23 de Julho.

Pedro Gabriel Brazão/Dagoberto Júnior, com vitórias em Vila Real de Santo António, Albufeira, Lagos e Matosinhos, Pedro Rosas/José Pedrosa (vitória em Espinho e 3.º lugar em Albufeira), Mauro Nogueira/Maurício Dantas (2.º em Albufeira, Lagos e Matosinhos e 3.º em Espinho e VRS António), Rui Guedes/Ricardo Fonseca (2.º em VRS António, 4.º em Albufeira e 5.º em Espinho), José Teixeira/Pedro Azenha (2.º em Espinho, 3.º em Lagos e Matosinhos e 4.º em VRS António) e Pedro Simões/José Fontes (4.º em Espinho e Matosinhos e 5.º em VRS António e Albufeira) são as duplas melhor posicionadas para triunfarem nas seis etapas ainda por disputar do Circuito Lumitek e de, simultaneamente, somarem os pontos que lhes permitam continuar a alimentar esperanças de virem a ser os primeiros no Ranking Nacional.

Em femininos, Sandra Castro e Juliana Antunes venceram, por 2-0 (21/14 e 22/20), Rosa Costa/Ana Freches, na Final do Open de Matosinhos, enquanto o último lugar do pódio foi ocupado pela dupla Joana Vasconcelos/Octávia Oliveira, que derrotou (2-0, com parciais de 21/10 e 21/19) Teresa Serra/Margarida Serra.

A dupla João Santos/Hugo Madruga recebeu o Prémio Fair-Play Lumitek, a pedido dos atletas e da Organização.

O Campeonato Nacional de Voleibol de Praia é disputado na variante de duplas (2 x 2), formadas pelos melhores atletas do Voleibol Indoor, e abrange todo o País, sendo composto por várias etapas (Opens) e por uma Final, que atribui o título de campeão nacional à dupla vencedora.
A grande receptividade por parte do público, que compreende uma faixa etária entre os oito e os oitenta, e a cobertura televisiva das finais das etapas, fazem com que o Voleibol de Praia esteja em franco crescimento.
O êxito que tem conhecido em todo o país, transformou o Voleibol de Praia num desporto da moda, que reflecte a alegria de viver.
O Voleibol de Praia tem, assim, um passado que o obriga a ter um futuro ambicioso. O actual universo do Voleibol de Praia tem já uma filosofia própria e actuante, faltando apenas, em termos de objectividade e acutilância, um maior investimento por parte dos patrocinadores.
Tendo completado no ano passado uma década de existência, a competição tem grandes referências, como é o caso das duplas com projecção a nível internacional e muitas outras que estão agora a despontar na modalidade.

terça-feira, julho 11, 2006

Doping - Esquema estatal de doping intensivo na ex-RDA ...este artigo da que pensar.....


Centena e meia de antigos desportistas da ex-República Democrática da Alemanha (RDA) vão defrontar em tribunal, nos próximos meses, a farmacêutica Jenapharm e o Comité Olímpico Alemão (NOC), depois de falhada, em Abril, a última tentativa de acordo, num tribunal arbitral de Hamburgo. Os atletas exigem indemnizações da empresa que produziu os esteróides usados no sistema de doping do regime comunista, e do organismo que herdou os fundos do extinto comité olímpico da RDA.

A Jenapharm, empresa estatal até à queda do Muro de Berlim, não está disposta a ceder e contratou mesmo, por 250 mil euros, um historiador para investigar o seu passado.

Oral Turinabol é o fármaco no centro desta disputa entre o gigante farmacêutico (a Jenapharm faz parte do grupo Schering, que está a ser comprado, através de uma Oferta Pública de Aquisição, pela multinacional Bayer) e os antigos desportistas, que querem compensações individuais de 20 mil euros pelos graves problemas de saúde e sociais, fruto dos esteróides, e pelos custos dos tratamentos médicos.

“As vítimas sofrem de deformidades cardiovasculares, mudanças definitivas na voz e crescimento anormal de pêlos — e estes são apenas os efeitos menos graves. Outras têm cancro ou tiveram filhos com mutações genéticas”, explicou à Reuters o advogado dos atletas, Michael Lehner, depois da audiência no dia 6 de Abril.

“Até agora, os relatórios dos peritos não especificaram suficientemente do que somos acusados. A Jenapharm produziu Oral Turinabol, um produto de mercado na RDA e um fármaco legal até 1995, mas isto não prova a nossa responsabilidade”, contrapôs a directora-geral da farmacêutica, Isabel Rothe.

O Oral Turinabol foi o dopante fulcral no esquema que teve como objectivo demonstrar a suposta superioridade da sociedade comunista da RDA em relação à Alemanha Ocidental. Uma conspiração que, tal como fizera Hitler nos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936, transformou o desporto numa arma de propaganda política. Desta vez perpetrada por um comité secreto formado por membros do Partido Socialista Unitário, cientistas, dirigentes desportivos e médicos.

Graças a este esquema, a RDA conquistou o terceiro lugar da tabela de medalhas dos Jogos de Munique, em 1972, feito inédito retratado em segundo plano pela imprensa, devido ao sangrento ataque do grupo terrorista palestiniano Setembro Negro contra a comitiva israelita. Contudo, quatro anos depois, em Montreal (Canadá), a RDA foi ainda mais longe e venceu 11 das 13 provas de natação, ultrapassando os norte-americanos no quadro de medalhas. “Performances” interrompidas só quando o Bloco de Leste boicotou Los Angeles (EUA), em 1984, e que duraram até à queda do Muro de Berlim, em 1989, fulminando recordes mundiais no atletismo e na natação, alguns intactos até hoje.

O doping colocou a Alemanha de Leste, um país de apenas 17 milhões de habitantes, na ribalta desportiva (ganhou 409 medalhas nas cinco olimpíadas em que se apresentou individualmente), mas também destruiu ou tornou muito difíceis as vidas de milhares de atletas. O esquema fraudulento do regime comunista foi amplamente seguido em várias residências desportivas, onde não importava a saúde dos atletas. Para além do doping, os jovens eram sujeitos a programas de treino brutais, com exercícios duros e jejum forçado para quem tivesse peso a mais. Eram-lhes feitas análises de sangue no final dos treinos, para os seus técnicos saberem se poderiam ter-se esforçado mais, e chegavam a ser ameaçados de exclusão, algo impensável para uma sociedade que via no desporto uma forma de afirmação.

“Foi uma das maiores experiências farmacológicas na História, que decorreu durante mais de três décadas. Centenas de médicos e cientistas, incluindo professores de elite, realizaram pesquisas sobre doping e administraram fármacos, alguns experimentais”, afirmaram Werner W. Franke e Brigitte Berendonk. Este biólogo molecular, e a sua mulher, ex-atleta da Alemanha de Leste, investigaram as provas sobre a dopagem que sobreviveram, concluindo que “milhares de atletas eram tratados com anabolizantes todos os anos, incluindo menores de ambos os sexos. (...) Os efeitos secundários foram registados, alguns dos quais exigiram intervenções médicas ou cirúrgicas. Para além disso, cientistas proeminentes e médicos desportivos criaram métodos de dopagem que evitavam a detecção nos testes internacionais”.

Esta fraude envolveu milhares de pessoas, durante décadas, mas manteve-se debaixo de um secretismo quase absoluto, graças à centralização na comissão de Alta Performance Desportiva do Comité Central do Partido Socialista Unitário (SED) e nos Serviços de Medicina Desportiva (SMD) e o controlo totalitário efectuado pelo Ministério da Segurança do Estado — conhecido como Stasi, serviços de segurança e espionagem —, particularmente importante nos finais da década de 1970, quando foram adoptados controlos antidoping em provas internacionais. Nessa altura, a cúpula partidária ordenou ao laboratório dos SMD que analisasse os atletas antes de competirem, mas, para evitar deslizes, os serviços secretos montaram “uma rede de mais de mil colaboradores no desporto, informadores e espiões nas instituições de pesquisa de outros países”, especialmente as que trabalhavam na área da dopagem.

Manfred Höppner, director dos SMD, era um desses espiões. Trabalhou no controlo de dopagem de provas internacionais, “camuflando análises positivas, arranjando resultados negativos falsos” ou até mesmo “trocando a urina das amostras”. Isto só foi possível com o silêncio comprometedor do Comité Olímpico Internacional (COI) e de outros organismos mundiais (a dopagem já tinha ganho adeptos também no Ocidente), ainda mais evidente nos poucos casos em que os laboratórios apanharam atletas da ex-RDA. Nalgumas situações, os desportistas foram olhados como ovelhas negras, noutras os resultados foram escondidos.

Apesar de o número de vítimas ascender aos milhares, os podres do sucesso desportivo da RDA foram “esquecidos” logo após a reunificação, em nome da reconciliação. Só com muito esforço, 11 anos depois da queda do Muro de Berlim, é que alguns dos principais responsáveis foram responsabilizados pela justiça, como Höppner, Manfred Ewald, presidente da Federação de Desporto entre 1961 e 1981, e Lothar Kipke, durante dez anos líder da federação de natação. Os primeiros processos abriram caminho à condenação de mais de 300 pessoas, mas, para desagrado das vítimas, nenhuma passou pela prisão.

Mazelas para sempre
Foi durante o longo julgamento de Ewald e Höppner que, pela primeira vez, o mundo conheceu ao pormenor os efeitos nefastos do doping sistemático de adolescentes. O caso mais emblemático é o de Heidi Krieger. Tinha somente 16 anos quando começou a ser forçada a consumir Oral Turinabol. Apenas vitaminas que aumentavam a força física, asseguravam-lhe os fisiologistas do poderoso Dínamo, clube financiado pela Stasi. “Os adolescentes tinham de tomar os esteróides, descritos como vitaminas, na presença dos seus treinadores. Não estavam autorizados a levar os comprimidos para casa ou a falarem destes tratamentos com terceiros, inclusive os pais. As injecções de esteróides e de outras drogas eram explicadas como medicações necessárias ou profilaxia”, indica o relatório Franke e Berendonk, essencial na acusação contra Ewald e Höppner.

Os esteróides tiveram os efeitos pretendidos pelos treinadores: Heidi ganhou peso e evoluiu no lançamento do peso, passando dos 14 metros aos 16 anos para registos sempre acima dos 20 metros três épocas depois, tendo-se sagrado campeã europeia de juniores em 1986. As alterações no corpo de Heidi foram imediatas: peso excessivo, voz grave e pêlos por todo o corpo. A masculinização da lançadora era tão evidente que começou ser insultada ou confundida com um homem. A sua carreira terminou em 1991, quando já tinha a estrutura óssea, as articulações e os tendões destroçados com a pressão da musculatura excessiva e dos treinos intensivos.

Confusa com a sua orientação sexual, chegou a tentar o suicídio, mas, depois de ter conhecido um transexual, decidiu mudar de sexo. Em 1997, tornou-se um homem: Andreas Krieger. “Deixei de saber quem era. Não me sentia como Heidi”, confessou, durante o julgamento de Ewald e Höppner, o ex-atleta, que aos poucos foi-se reintegrando na sociedade, tendo mesmo casado com outra vítima do esquema comunista: Ute Krause, antiga nadadora profissional cuja bulimia e tendências suicidas se deixaram de manifestar quando se apaixonou por Andreas.

Krieger sofre de dores constantes nos músculos e nos ossos, tal como Brigit Böse, também antiga lançadora do peso, que começou a ser dopada aos 11 anos. Os seus rins e fígado funcionam mal e tem de tomar morfina para aliviar as dores. Trabalha com uma mesa em cima de tijolos, pois não consegue dobrar-se, não conduz ou anda em transportes públicos, porque o stress aumenta-lhe perigosamente a pressão sanguínea, toma injecções de insulina, pois é diabética, e sofre de asma. Os seus órgãos reprodutivos nunca se desenvolveram e lutou durante anos para conseguir ter um filho. Conseguiu-o, mas a criança nasceu com apenas 41 por cento da capacidade pulmonar.

Böse tornou-se numa das caras do Grupo de Apoio às Vítimas do Doping, que tem ajudado antigos desportistas a investigarem o passado. Katharina Bullin, por exemplo, só 14 anos depois da queda do Muro de Berlim conseguiu provar que fora dopada desde os 13 anos. A ex-jogadora de voleibol foi medalha de prata pela Alemanha de Leste nos JO de Moscovo, mas o excesso de força ganha através dos dopantes causou-lhe sucessivas lesões, que a tornaram dispensável. Quando foi forçada a abandonar o voleibol, viciou-se em álcool e comprimidos e tornou-se bulímica. Começou então a sofrer de dores constantes, pois os seus ossos tornaram-se tão fracos como os de um idoso de 80 anos.

Bullin devolveu todas as medalhas que ganhou. Ines Geipel também quis lutar contra o passado e pediu, em Outubro do ano passado, a anulação de todos os seus resultados. Nessa altura, contou que, aos 25 anos, a Stasi lhe mutilou músculos e órgãos durante uma operação ao apêndice. Para os serviços de segurança, a velocista e saltadora em comprimento era “politicamente instável” e uma “ameaça”, por se relacionar com atletas estrangeiros.

Actualmente professora e escritora famosa, Geipel compilou num livro as histórias de Krieger, Krause e Martina Gottschalt, ex-nadadora que teve um filho com malformações. Mas o doping estatal deixou uma lista negra bastante mais longa. O ex-halterofilista Roland Schmidt, por exemplo, deixou de conseguir produzir hormonas masculinas e desenvolveu seios enormes, com características pré-cancerosas, que tiveram de ser amputados. Karlin Balzer, antiga atleta de estafetas, deu à luz uma criança com um tumor. Na natação, foram várias as vítimas: Petra Schneider, medalha de ouro (400m estilos) em Moscovo 1980, sofreu graves efeitos no coração e costas; Rica Reinisch, tricampeã olímpica nesse mesmo ano, enfrentou quistos nos ovários e vários abortos, tal como Catherine Menschner; Jutta Gottschalk teve uma filha cega de um olho. Também houve mortes relacionadas com os dopantes: Detlef Gerstenberg, ex-lançador do martelo, faleceu com graves problemas hormonais; Brigit Dressel, ex-atleta, foi em 1987 vítima fatal de uma reacção alérgica a um medicamento, que lhe fora administrado para tratar dores generalizadas nos músculos; George Severs morreu ainda jovem devido a uma intoxicação do fígado.

"Agarrados às suas mentiras"
Geipel também pediu à federação de atletismo (DLV) a anulação do recorde alemão de clubes nos 4x100m, que conquistou pelo SC Motor Iéna, mas as outras três recordistas desaprovaram. “Há atletas que sabem o que se passou mas continuam agarrados às suas mentiras”, acusou a ex-velocista. Todos sabem que só confessando poderão sair da lista dos recordes. Em Abril deste ano, a DLV aceitou retirar Geipel da lista de recordistas, mas manteve os 22 recordes alemães ainda nas mãos de ex-atletas da RDA. O presidente do organismo, Clemens Prokop, disse à rádio Deutschlandfunk que é “juridicamente impossível anular os recordes duvidosos” porque “obrigaria ao reconhecimento da culpa dos atletas” e isso não é possível provar, quase duas décadas depois.

Outros factores têm impedido que muitas vítimas deixem a obscuridade, mesmo quando o Governo federal, ainda dirigido pelo chanceler Gerard Schroeder, criou um fundo humanitário de dois milhões de euros. Apenas 193 conseguiram cumprir os requisitos e receber, cada um, 10.400 euros. “Há mais de dois mil atletas afectados e só 600 tornaram isso público. A maioria cala-se. Para as mulheres, principalmente, é difícil falar sem vergonha das feridas íntimas, como os abortos sucessivos ou a masculinização irreversível”, vincou Geipel.

Os ex-desportistas enfrentam também dificuldades para provar que foram vítimas do doping estatal. “Após a mudança política, em 1989, alguma informação passou para a imprensa do Oeste. Nessa altura, oficiais do sistema de dopagem trataram de assegurar que todos os documentos comprometedores seriam destruídos ou recolhidos pelos SMD”, relataram Franke e Berendonk. Para além disso, antes da reunificação, a Stasi destruiu 90 por cento dos seus arquivos e muitos dos documentos restantes ficaram indecifráveis devido às inundações que atingiram a Alemanha há quatro anos.

Um obstáculo que também se coloca agora, na luta com a Jenapharm. Quase todos os pedidos de indemnização de antigos atletas a ex-responsáveis pelo esquema fraudulento falharam e teme-se que este duelo com a farmacêutica dure anos. A maior esperança dos 160 antigos atletas é o relatório de Franke e da sua mulher, que aponta para o envolvimento de representantes da Jenapharm nas reuniões do comité secreto do SED. A pista mais comprometedora para a farmacêutica é o facto de esta ter produzido, a partir de 1983, propionato de epitestosterona, “composto biologicamente inactivo, que não tinha qualquer valor comercial mas era preparado exclusivamente para o sistema de doping governamental”, para camuflar o uso de testosterona.

A nível comercial, a farmacêutica obteve lucros com a dopagem estatal e com o mercado negro, dentro e fora do país. “Fármacos como o Oral Turinabol tinham tanta procura que os atletas de topo e os seus treinadores queriam muitas vezes mais do que a dose autorizada, e atletas de segundo nível e treinadores de menores em centros de treino (muitas vezes envolvendo jovens entre os nove e os 12 anos) tentavam tudo para obter o produto não oficialmente, no circuito paralelo.” Mais: a epitestosterona também foi traficada no mercado negro e a Stasi descobriu que a fonte era a própria Jenapharm.

Os documentos indiciam ainda que os cientistas da farmacêutica levantaram obstáculos éticos a nível privado e nunca publicamente. O mesmo fez a maioria dos clínicos desportivos envolvidos, que relataram aos serviços de segurança os efeitos secundários dos dopantes. “Muitos dos argumentos agora apresentados lembram os do Terceiro Reich. Os indivíduos envolvidos desaprovaram o que estavam a fazer. Sabiam que era errado. Mas também sabiam que era um assunto de prestígio nacional e era bom para as suas carreiras”, explicou Franke, durante o julgamento de Ewald e Höppner.

Fonte: NewsLetter PODIUM

Artigo publicado na revista PÚBLICA

Médicos relataram danos à Stasi
Os médicos envolvidos no doping estatal documentaram detalhadamente os efeitos dos anabolizantes, principalmente do Oral Turinabol, no desempenho dos seus atletas. Também testemunharam, em primeira mão, os danos graves provocados na saúde dos desportistas. Estas informações inéditas deram origem a teses e outros relatórios científicos, mas os pormenores mais aterradores dos efeitos secundários foram descritos, de forma mais directa e franca, nas exposições escritas dos clínicos que trabalhavam para a Stasi e que violaram a confidencialidade dos seus pacientes e o sigilo profissional. Werner W. Franke e Brigitte Berendonk transcreveram, no seu estudo sobre a dopagem na ex-RDA, partes dos relatórios de Manfred Höppner, líder dos Serviços de Medicina Desportiva.

"Os esteróides anabolizantes são aplicados em todos os desportos olímpicos, com excepção da vela e da ginástica (femininas), e por todas as equipas nacionais. (...) O valor positivo dos esteróides anabolizantes para o desenvolvimento de um atleta de topo é indiscutível. (...) Pelas nossas experiências feitas até agora, pode concluir-se que as mulheres retiram mais vantagens desportivas dos tratamentos com hormonas anabolizantes. Especialmente alto é o efeito na ‘performance’ após a primeira administração de hormonas anabolizantes, especialmente em atletas juniores." "As pernas, incluindo as partes interiores das coxas, estão fortemente peludas e o cabelo púbico já se estende até ao umbigo. Ela é obrigada a rapar-se. Falei com ela várias vezes, porque, de acordo com o programa aprovado, só no ano passado deveria ter começado a receber esteróides. Tornou-se claro que, no entanto, têm-lhe sido dados esteróides desde os 15 anos. Inicialmente, foi-lhe dito que se tratava de vitaminas. Quando ela notou as mudanças no seu corpo, percebeu que estavam a dar-lhe esteróides. Por isso, decidiu abandonar o desporto de alta competição."

"Em inúmeras mulheres, a administração permanente de hormonas anabolizantes resultaram em danos irreversíveis, em particular na natação, como, por exemplo, os sinais de virilização tais como o crescimento de pêlo corporal, mudanças na voz e distúrbios na libido. Os efeitos no apetite sexual foram relativamente fortes em algumas mulheres. Isto causou problemas especiais, particularmente em campos de treino onde os companheiros ‘oficiais’ dessas mulheres não estavam presentes."

"Dez atletas de elite foram hospitalizados e examinados extensivamente. Os resultados indicaram que, devido ao consumo crescente de álcool por certos atletas de topo, em combinação com os anabolizantes, surgiram doenças sérias no fígado, incluindo o crescimento anormal deste órgão. Nas mulheres, estes efeitos secundários são agravados pelas pílulas. Em duas atletas examinadas, as doenças diagnosticas no fígado estavam em tal estado avançado que não foi possível assumir a responsabilidade de as deixar continuar a competir."

"Na semana passada, o atleta entrou de urgência no hospital Erlabrunn por causa de uma indicação de hepatite. Os médicos do hospital, onde ele foi admitido já em coma hepático, concluíram que os danos no fígado resultaram do uso de anabolizantes. Posteriormente, o atleta confirmou que tomava anabolizantes desde Janeiro e indicou a dose exacta. A sua mulher, que trabalha como farmacêutica, informou as autoridades sanitárias distritais, que classificaram a administração de anabolizantes como um crime. Este caso chegou ao conhecimento do Comité Central do SED. Todos os registos médicos e os testes de diagnóstico foram confiscados e o atleta deu entrada no hospital neuropsicológico."

VILACONDENSE ATRAVESSA FASE DE CONTENÇÃO FINANCEIRA


O Vilacondense decidiu extinguir a equipa sénior feminina, com base nas limitações orçamentais do clube, tal como confirmou, a O NORTE DESPORTIVO, o presidente da Direcção, Eduardo Pinto.
“Com muita pena minha, acabámos com a equipa sénior feminina, devido a questões orçamentais. Somos dos poucos clubes que tinham duas equipas na Divisão A1 e tivemos de o fazer devido à incapacidade orçamental do clube”, apontou o dirigente, que confessou ainda que esta foi uma decisão dolorosa: “Custou-me muito anunciar esta decisão às atletas, pois tínhamos esta equipa há 15 anos e foi comigo que subiu à Divisão A1”.
Eduardo Pinto referiu que, com o sistema de «playoff» no Campeonato, as “deslocações à Madeira e aos Açores, o elevado custo de inscrição de atletas, as despesas com o policiamento e equipas de arbitragem”, o orçamento do clube “não se compadece com estas situações”.
“Temos de tomar estas atitudes mais drásticas, pois é complicado andar nisto, com equipas totalmente amadoras. Isto não é futebol”, lamentou.
O presidente do Vilacondense adianta, no entanto, que pretende voltar a formar uma equipa sénior feminina a curto/médio prazo: “É essa a nossa intenção. Vamos manter a formação e esperar que, daqui a dois ou três anos, com a aposta na «prata da casa», consigamos voltar a inscrever uma equipa na Primeira Divisão feminina”.
Eduardo Pinto garantiu ainda que o facto de o clube ter acabado com os seniores femininos não implica um maior investimento na formação masculina: “Não é essa a situação, bem pelo contrário. Há uma forte contenção de despesas que passa também pelos seniores masculinos”.
Uma das novidades já conhecidas é a contratação do técnico Hugo Silva (ex-Esmoriz), que já foi treinador adjunto no Vilacondense. “É um treinador jovem, mas que já dá cartas na Divisão principal”, diz o presidente, que se escusa a adiantar nomes de reforços e aponta que a única meta do clube “é a manutenção na Divisão A1 masculina”.

Voleibol - Liga Mundial

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos parte quarta-feira para Oulu, na Finlândia, onde disputará os dois primeiros jogos da Liga Mundial 2006, competição que reúne as 16 melhores selecções mundiais e distribui 20 milhões de dólares (mais de 16 milhões de euros) em prémios.

A comitiva portuguesa sai do Porto pelas 6h05, chegando a Paris (França) pelas 9h25; segue-se a viagem da capital francesa para Helsínquia (Finlândia), onde chegará pelas 14h50. A viagem desde a capital finlandesa até Oulu demorará pouco mais de uma hora (16h00/17h05).

O distribuidor Bruno Gonçalves acompanha a comitiva portuguesa, integrando os treinos colectivos.

Portugal começará a sua participação na XVII Liga Mundial disputando dois jogos, a 14 e 15 de Julho, em Oulu, recebendo depois, em Matosinhos, Lisboa e Matosinhos, respectivamente, as selecções finlandesa (22 e 23 de Julho), brasileira (29 e 30 de Julho) e argentina (5 e 6 de Agosto).

A selecção orientada pelo Prof. Francisco dos Santos terminará a Fase Intercontinental com duas viagens: a Rosário, na Argentina (12 e 13 de Agosto) e a Fortaleza, no Brasil (19 e 20 de Agosto).

Na Liga Mundial 2005, Portugal alcançou uma histórica quinta posição, tendo sido a única selecção a conseguir vencer o Brasil – Francisco Santos fazia parte da equipa técnica brasileira –, tendo defrontado, em 2002, a Argentina (5.º classificada nos Jogos Olímpicos e 10.ª na Liga Mundial 2005), bem como realizado estágios em conjunto com a Finlândia (12.º classificada na Liga Mundial 1993 e com 6 presenças em Campeonatos do Mundo e 10 em Campeonatos da Europa), que regressa à Liga Mundial após um interregno de 13 anos.

Os grupos da XVII World League ficaram assim definidos:
Grupo A – Sérvia e Montenegro, Estados Unidos, Japão e Polónia
Grupo B – Brasil, Portugal, Finlândia e Argentina
Grupo C – Itália, Rússia, China e França
Grupo D – Cuba, Coreia, Bulgária e Egipto