quinta-feira, setembro 14, 2006

ESTÁGIO DA SELECÇÃO FEMININA COM 16 ATLETAS

António Guerra, seleccionador nacional de seniores femininos, divulgou a convocatória para o estágio de preparação (do dia 25 e 2 de Outubro) para os Jogos da Lusofonia, a realizar em Macau, entre os próximos dias 7 e 15 de Outubro. Convocatória: Francisca Esteves, Vanessa Rodrigues, Marta Esteves, Ana Paulo, Luísa Rocha, Ana Sofia André, Inês Neto, Sara Sousa, Viviane Isidoro, Letícia Cruz, Telma Nunes, Alexandra Rodrigues, Fabiola Gomes, Fátima Vítor e Rosa Lima.

SWATCH FIVB World Tour Porto Santo......eh eh eh eh Portuguesas sem argumentos..até o ceguinho via o que ia acontecer!!!!!



Tal como ontem no Torneio de Qualificação também hoje no Quadro Principal as portuguesas não foram capazes de contrariar o poderio das adversárias mais cotadas com quem jogaram esta manhã.

No jogo de abertura do segundo dia no campo nº 2, as madeirenses Susana Gallina e Fátima Vítor foram derrotadas inapelavelmente pelas líderes do ranking mundial com os parciais a reflectirem bem o jogo entre uma dupla que só este ano se iniciou no circuito nacional de voleibol de praia e uma dupla vinda de outra galáxia.

21-6 e 21-12 foram os parciais da vitória por 2-0 das brasileiras Larissa/Juliana ante as desamparadas, apesar do grande empenho, Susana Galinha/Fátima Vítor.

Juliana Antunes e Sandra Castro jogaram no campo nº3 e perderam por 2-0 num jogo também bastante desequilibrado face à diferença de ritmo competitivo e capacidade física das japonesas Tanaka/Koizumi com parciais de 12-21 e 10-21.

No último jogo da jornada matinal a terceira dupla portuguesa presente no Quadro Principal, Neusa Reis/Ana Rita Gomes defrontou as segundas do ranking mundial, as chinesas Wang/Tien Jia perdendo por esclarecedores 9-21 e 10-21.

Em suma, nada de inesperado aconteceu no que se refere à presença das duplas portuguesas no Quadro Principal do SWATCH FIVB World Tour Porto Santo Line/TMN Open já que à partida se sabia da diferença enorme entre elas e as suas adversárias habituadas à alta roda do voleibol de praia.

Fica, contudo, uma presença dignificante e que serviu essencialmente para aprendizagem e alguns bons momentos de convívio com as estrelas do voleibol internacional, algumas delas de um nível extraordinário.

Declarações:

Sandra Castro
"Tentámos fazer o nosso melhor, apesar de a nossa força anímica numa prova de circuito mundial não nos ajudar muito, visto que somos inexperientes e que estamos a jogar com atletas do ranking mundial que são especialistas em voleibol de praia. Temos de tentar melhorar a nossa atitude dentro de campo de tentar jogar mas soltas.

Para termos resultados precisamos de ter mais provas no circuito nacional e começarmos a ter apoios para entrarmos nalgumas provas do Circuito Mundial, pelo menos as que se realizam na Europa. A Federação tem de começar a apoiar esta vertente do voleibol, porque além do mais os custos são menos representativos que o indoor".

Suzana Gallina
"Estamos na areia e saímos do pavilhão, logo aí estamos em desvantagem em relação às nossas adversárias que são as número 1 do ranking mundial, dupla que costumo ver na televisão.
Estamos satisfeitas porque viemos para aqui com o objectivo principal de evoluir e sem dúvida que a jogar a este nível evoluímos certamente".

FASQUIA MODERADA PARA A NOVA ÉPOCA.....ESMORIZ


Segunda-feira marcou o arranque dos trabalhos do Esmoriz de preparação da nova temporada. Com um novo «timoneiro», o regressado Francisco Fidalgo (foto), e com muitas caras novas (apenas quatro atletas se mantêm do ano passado), o planeamento desta época ficou marcado pela reestruturação e redução orçamental que, consequentemente, deverá afectar os objectivos a que os da Barrinha geralmente se propõem. “O Esmoriz teve nos últimos anos um projecto que visava entrar na luta pelo título, mas esta época a fasquia vai baixar devido à reestruturação orçamental que foi feita. Mesmo assim, apesar de ser uma pessoa que gosta de traçar objectivos, apenas o poderei fazer mais tarde porque tenho que conhecer melhor a equipa, os jogadores e o que poderei esperar deles”, disse, ao ND, Francisco Fidalgo.
Em relação ao plantel, da última época transitam João Simões, Diogo Santos, Pedro Figueiredo e o cubano Luís Samuels e foram recrutados Nuno Rocha (ex-Académica de Espinho), Filipe Ramos (ex-CA Madalena), Rui Mota (ex-Sporting de Espinho), Joaquim Pedro (ex-Leixões), Fernando Siqueira (ex-Académica), Paulo Brenha (esteve um ano afastado), Luís Moreira (regressa após empréstimo ao Fiães) e Luís Lacerda (que estava parado). “O plantel está praticamente fechado mas ainda espero um último reforço, um jogador para a zona 4 que deverá, muito provavelmente, vir do estrangeiro”, apontou o treinador, que adiantou que está por definir a data de apresentação oficial da equipa.

SEM DINHEIRO PARA PAGAR AOS ATLETAS.....ACADÉMICA À ESPERA DE UM MILAGRE

A Académica de Coimbra “vai participar no Campeonato Nacional da Divisão A1 masculina”. A garantia é dada, a O NORTE DESPORTIVO, pelo presidente da secção, Américo Forte, contrariando, assim, notícias de um fim prematuro do voleibol academista.
“Não conseguimos resolver os problemas que tínhamos, mas esperamos fazê-lo ao longo da época. Vamos ver se temos alguma notícia boa”, apontou o responsável, adiantando ainda que a presença da equipa na A1 masculina só foi possível “porque se conseguiu o dinheiro estritamente necessário para competir e para a inscrição dos atletas”.
Certo é que o grupo de trabalho, “constituído exclusivamente com jogadores e treinadores da casa”, não vai, segundo Américo Forte, “receber nenhum salário” durante a época.
“Era a única possibilidade que tínhamos e esperamos fazer algo positivo neste Campeonato mesmo com estas contrariedade”, acrescentou.
Uma das novidades na Académica, que se apresenta oficialmente no dia 14 de Outubro, é o treinador Carlos Marques. “O treinador Rui Vaz Castro saiu. A sua vida pessoal estava a ser prejudicada e, por isso, optou por parar. O lugar vai ser ocupado por um antigo jogador, Carlos Marques”, revelou o presidente da secção.
Em relação à equipa, só daqui a uma semana vão ser conhecidos os 16 jogadores que vão disputar a temporada 2006/07, uma vez que o grupo “é um pouco maior neste momento”.
“Extinguimos a equipa «B» da Académica e esses jogadores vão passar para a equipa «A». Ficamos apenas com atletas da casa”, explicou Américo Forte, que lamentou as saídas de Frederico Siqueira, Fabrício, Marco Ruel e Jônatas Nascimento: “Gostaria muito de poder contar com eles, mas, depois das propostas que receberam, e face à nossa impossibilidade de lhes fazer uma contra-proposta, tivemos de nos resignar com as saídas deles”.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Superliga Masculina pode ter até 16 participantes...la se foi o nosso sandro correia


A próxima edição da Superliga Masculina de Vôlei pode ter até 16 equipes participantes. Barão/Ceval e Vôlei Futuro/Araçatuba serão convidadas. No entanto, a presença desses dois clubes ainda não está confirmada.14 equipes já estão asseguradas na competição que iniciará em dezembro.

Alguns atletas que estão disputando os Campeonatos Estaduais em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e que disputarão o Gaúcho, serão libertados para actuarem no exterior e devem voltar para a fase de playoffs aos clubes de origem. Confira como está cada equipe:


Vitória/Álvares Cabral: Técnico - Marcos Lerbach. Elenco - William Bersani (Wizard), Marcus Jubé (Ulbra), Victor Gabriel (Wizard), Victor Felipe (Minas), Fábio Dalla Pria (Catar) e Sandro (Portugal).

Vôlei Futuro/Araçatuba: Técnico - Cézar Douglas Silva. Elenco - André Raimundo, Balu (Portugal), Maurício Almeida, Thiago de Oliveira, Geraldo de Oliveira, Evandro Pontes (São Caetano), Boi (São Caetano), Robson, William Borges, Eric, Rodrigo Coelho, Guilherme Riqueira, Pedro de Souza, Fernando Henrique Simonetti (Wizard), Christiano Bosnich (São Caetano) e Denis Cabral de Moraes (Náutico).

Banespa/São Bernardo: Técnico - Paulo Coco (Finasa). Elenco - Edinho (Aramaçan), Dhiego Gestin, Marquinhos (São Caetano), Leandro Régis, Kulaskas, Anselmo (Náutico), Silêncio, Evandro Batista (Bento), Carlos Fidele, Rivaldo (Japão), Willian, Luiz Henrique, Marcelo Barros Leite, Piá, Bozkinho (França), Michael e Renan.

Bento: Técnico - Rogério Ponticelli. Elenco - Vinicius Outeiro e Tiago Barth. Será feita uma peneira para juvenis e, vários atletas que disputaram a Liga Nacional serão contratados na próxima semana.

Cimed: Técnico - Renan Dal Zotto. Elenco - Bruninho, Vinicius, Filipe Ferraz (Wizard), Evandro Guerra (Unisul), Renato Russomano (Bento), Gustavo Weber, Rafinha, Fabiano Piazzon, Jeffe (On Line), Éder Carbonera, Andrezinho, João Paulo Tavares (Unisul), Bernardo e Milinkovic (Grécia).

Lupo/Náutico: Técnico - Antonio José Izar. Elenco - André Bressa, Pindorama, Sabiá (UCS), Orestes (Wizard), Flávio Castro (Ulbra), Paschoal, Thiago, Roberto Pickel, André Luis de França (UCS), Nivaldo, Victor e Aimar.

On Line: Técnico - Marcelo Ramos. Elenco - Kid, Gilson (Ulbra), Alan Julio (São Caetano), Kaio (Bento), Lucas João de Deus, Schwanke (Portugal), Cássio Leandro, Rodrigão (Ulbra), Schuch (Áustria), Joelson, Tiago Hoefelmann (Espanha), Vinicios, Leonardo dos Santos e Fábio Scherer.

Tamoyo/São Caetano: Técnico - Antonio Angelo Gonçalves. Elenco - Douglas Barbosa (Wizard), Rodolpho Granato (Bento), Pirata (Kuwait), Thiagão (Banespa), Leonardo Henrique Pinheiro, Paulão (Wizard), Hermison, Thiago, Juliano, Rodrigo Basso (Banespa), João Davi Junior, Daniel (Banespa), Rafael Baroni, Fernando Fagner (Wizard), João Gabriel Kulakauskas (Bento), Palmito e Vinícius Chico (Bento).

Shopping ABC/Santo André: Técnico - Marcelo Antonio Da Silva Madeira. Elenco - Rafael (São Caetano), Celsinho, Ricardo Aviz (Wizard), Rafael Carvalho dos Santos, Guilherme Parede (Espanha), Orlando Araújo, Mãozinha, Fabricio Alves da Silva, Thiago Maciel (On Line), Vítor (Banespa), Marcão e Pedrinho.

Telemig Celular/Minas: Técnico - Mauro Grasso (Banespa). Elenco - Serginho, Rafinha (Ulbra), Jardel, Wanderson, Ezinho (Unisul), Breno (On Line), Luizinho, Samuel, Deivid, Ayrton, Igor, Alberto (Banespa), Roberto Minuzzi, Jair, Maurício (CRB) e Kekete.

UCS/Colombo: Técnico - José Paulo Perón. Elenco - Rudi, Tiago Brendle (Bento), Ceola, Léo Mineiro (Cimed), Gustavo Bonatto, Leonardo Alves (Bento), Feijão, Clinty, Ivan Walter (On Line), Patel (On Line), Haroldo Lima (Aramaçan), Rodrigo Rivoli (Bento), Felipe Walter e Anderson Hoffmann.

Ulbra/Up Time: Técnico - Roberto Tietz. Elenco - Cris (On Line), Tuba (On Line), Bruno Temponi (Wizard), Alan Domingos (Unisul), Alex Lenz (Bento), Gazela, Jotinha (Unisul), Theo (Bento), Rapha, Marlon (Minas), Danilo (Minas), Pedro Dornelas (UCS), Rogerio (Minas), Robinson (Unisul), Bacalhau, Lucão e Lucianinho (Cabo Branco).

Unisul/Nexxera: Técnico - Chiquita. Elenco - Banana (Portugal), Vinhedo, Dentinho (Minas), Thiago Sens, Diego, Guilherme Hage (Náutico), Mario Júnior (Ulbra), Arleicson, Jean Carlos (Maringá), Rodriguinho (Ulbra), Bruno Furtado (Bélgica), Gabriel, André de Oliveira, Henrique Randow (Itália), Lucas Bolanume Vieira (On Line), Thiago Alves (Bento) e Henrique Lunkes (Chapecó).

São Paulo/Wizard/Taubaté: Técnico - Ricardo Navajas. Elenco - Contreras (Rep.Dominicana), Sandro Carvalho (Wizard), Jacke (Unisul), Fabio Paes (Ulbra), Polaco (Banespa), Thiago Carvalho (Náutico), Nei (Ulbra), Ualas (Unisul), Thiago Zambelli (Náutico) e Ishijima (Japão).

Sada/Betim: Técnico - Sérgio Vera. Elenco - Suguinha (On Line), Marcílio (Wizard), Gaúcho (Ulbra), Carlos (UCS), Guilherme (Suíça), Roberto Purificação (Portugal), Rodrigo Pastorio (Portugal), Alex Schorr (Argentina), Renato, Hudson, Moisés e Donovan.

Todos os campeões da Liga Mundial


2006 (Moscovo, Rússia)
1º - Brasil
2º - França
3º - Rússia

2005 (Belgrado, Sérvia e Montenegro)
1º - Brasil
2º - Sérvia e Montenegro
3º - Cuba

2004 (Roma, Itália)
1º - Brasil
2º - Itália
3º - Sérvia e Montenegro

2003 (Madrid, Espanha)
1º - Brasil
2º - Sérvia e Montenegro
3º - Itália

2002 (Belo Horizonte, Brasil)
1º - Rússia
2º - Brasil
3º - Iugoslávia

2001 (Katowice, Polônia)
1º - Brasil
2º - Itália
3º - Rússia

2000 (Roterdão, Holanda)
1º - Itália
2º - Rússia
3º - Brasil

1999 (Mar del Plata, Argentina)
1º - Itália
2º - Cuba
3º - Brasil

1998 (Milão, Itália)
1º - Cuba
2º - Rússia
3º - Holanda

1997 (Moscovo, Rússia)
1º - Itália
2º - Cuba
3º - Rússia

1996 (Roterdão, Holanda)
1º - Holanda
2º - Itália
3º - Rússia

1995 (Rio de Janeiro, Brasil)
1º - Itália
2º - Brasil
3º - Cuba

1994 (Milão, Itália)
1º - Itália
2º - Cuba
3º - Brasil

1993 (São Paulo, Brasil)
1º - Brasil
2º - Rússia
3º - Itália

1992 (Gênova, Itália)
1º - Itália
2º - Cuba
3º - Estados Unidos

1991 (Milão, Itália)
1º - Itália
2º - Cuba
3º - Rússia

1990 (Osaka, Japão)
1º - Itália
2º - Holanda
3º - Brasil

dupla chinesa Tian Jia e Wang Jie VENCE ETAPA DA POLÓNIA

O título da etapa polonesa ficou com a dupla chinesa Tian Jia e Wang Jie, vice-líderes do ranking mundial, que derrotaram as compatriotas Zhang Xi e Xue Chen, por 2 a 0, parciais de 22-20 e 21-17.
A dupla Ana Paula/Leila conquistou a medalha de bronze na 11ª etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, em Varsóvia, na Polônia. Na disputa pelo terceiro lugar, as brasileiras derrotaram as russas Uryadova e Shiryaeva por 2 sets a 1, parciais de 21-15, 22-24 e 15-8.

A próxima etapa será realizada entre os dias 13 e 17 deste mês, em Porto Santo, em Portugal.

Vilacondense luta pela manutenção


O Vilacondense parte para a próxima temporada, com início no final de Outubro, com ideias muito claras. “Com um orçamento inferior ao da última época, o nosso objectivo passa pela manutenção na I Divisão, contando com um grupo de atletas jovens, apoiados em alguns jogadores muito experientes que estão connosco há muitos anos, sem esquecer a formação”. Estas são as linhas mestras do presidente Eduardo Pinto, há 18 anos na liderança do clube.

O esqueleto da equipa, que foi apresentada ontem oficialmente, com os trabalhos a arrancarem hoje, assenta na transição da época anterior. Quanto a reforços, Hugo Silva (ex-Esmoriz), que assume o comando técnico, tem confirmados Bruno Sousa, João Fidalgo e os brasileiros Diego Pinheiro e Alexsandro Cardoso. Espera ainda mais dois reforços oriundos do Brasil.

“Vamos tentar agarrar as oportunidades, procurando um lugar na série dos primeiros, conscientes, no entanto, que as equipas do nosso campeonato reforçaram-se muito. Temos uma equipa jovem, que tem de ser ambiciosa”, frisou o técnico do Vilacondense.

O presidente do clube abordou também a extinção da equipa sénior feminina. “Foi uma decisão que nos custou muito. Apenas razões de ordem orçamental a determinaram, na impossibilidade de manter duas equipas na I Divisão”, disse Eduardo Pinto.

PROJECTO TEM POR META CATIVAR OS JOVENS DE MATOSINHOS

O Real Clube Senhorense apresenta hoje a Academia de Voleibol, uma nova secção que vai implementar. Apesar de começar com os mais novos, a meta é, a médio prazo, criar equipas juvenis, juniores e seniores.
O Real Clube Senhorense abre hoje, oficialmente, mais uma secção, com a inauguração, pelas 17h00, da Academia do Voleibol. O projecto, da responsabilidade de Ivo Vaqueiro, tem por missão inicial cativar os jovens de Matosinhos para a prática da modalidade.
“A ideia é cativar os jovens do concelho, fazer formação de professores e criar pequenos núcleos de voleibol. Começaremos por pôr as crianças a brincar. Muitas delas vão desistir ou sairão para outros clubes, mas a primeira meta é a vertente lúdica e formativa”, explicou, a O NORTE DESPORTIVO, o director técnico.
No entanto, acrescenta Ivo Vaqueiro, o clube pretende também competir, sendo que, para já, vai restringir-se aos escalões mini, infantis e iniciados: “Pretendemos criar um «viveiro» com vista à criação de equipas de juvenis, juniores e, eventualmente, seniores. Mas este é um projecto a cinco ou seis anos”.
Em termos de apoios, o responsável concorda que “nunca são suficientes”, mas, no que respeita a Academia, para já o processo está a correr com normalidade: “Os atletas vão pagar um valor pequeno, que servirá apenas para garantir a viabilidade financeira do projecto. Mas estamos a ultimar alguns patrocínios, o maior dos quais com uma empresa seguradora, que ainda não é certo. Temos também algumas ajudas de pequenos comerciantes, que servirão para pagar inscrições de atletas, árbitros e pavilhão”.
Usando a experiência como ex-jogador, treinador, árbitro e dirigente, Ivo Vaqueiro percebeu que “há cada vez mais jovens a querer praticar voleibol”. Daí se justificar a idealização desta Academia: “É claro que estes projectos, como o do Senhorense, levam o seu tempo a impor-se, mas, se não acreditasse nisto, nunca teria começado”.
Na conferência de Imprensa de hoje, que vai ter lugar no Pavilhão Municipal da Senhora da Hora, com a presença do presidente da Junta, o director técnico espera “poder anunciar o nome do «sponsor»”. “Essa seria a melhor surpresa”, conclui.

VICENTE ARAÚJO RECUSA REVELAR O NOME DO FUTURO SELECCIONADOR

Depois de um ano em que a Selecção Nacional teve o pior registo de sempre na Liga Mundial, em que aconteceram episódios como a saída de Francisco Dos Santos, O NORTE DESPORTIVO tentou saber o nome do próximo seleccionador português, mas Vicente Araújo, Presidente da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), apenas manteve a afirmação de que o sucessor do treinador brasileiro será latino. Além disto, tentamos saber se foi o técnico a demitir-se ou se foi a FPV que o despediu. Porém, sem sucesso.
Assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Voleibol há muitos anos. O que o motiva?
Os desejos constantes que vão aparecendo e que é necessário ultrapassá-los.
Os projectos que tinha idealizado foram cumpridos ou ainda há alguns que ficaram por realizar?
Há muitos projectos que foram objectivados e conseguidos, mas outros que também foram objectivados e que estamos a tentar consegui-los, nomeadamente o centro de estágio. Na generalidade, os princípios que foram idealizados na altura da minha candidatura foram cumpridos.
Que balanço faz destes anos todos como «chefe-maior» do voleibol português?
Eu não preciso fazer balanço nenhum. Os outros é que precisam de fazer um balanço do que era o voleibol em 1995 e o que é a modalidade hoje. Não vou estar a fazer um balanço, porque estou satisfeito. Tínhamos menos de 10 mil atletas e agora temos cerca de 30 mil praticantes. Jogamos com as melhores selecções do mundo, o que não acontecia antigamente. Existem diferenças enormes a nível das camadas jovens, pois passamos a ter concentrações de cadetes e juniores a tempo inteiro e passamos a ter a principal selecção a trabalhar de forma constante. Enfim, é uma diferença muito grande. Também, mudámos de instalações e passamos a ter o dobro dos funcionários. Portanto, fizemos mudanças que estão bem visíveis e que foram acontecendo ao longo do tempo.
Já afirmou que o próximo treinador será latino...
Quando eu disse que o seleccionador ia ser latino é porque tenho alguma razão para isso. Nós somos latinos e temos uma forma de estar, que se calhar outros não entendem e é díficil unir um grupo quando não se entende a sua mentalidade. Na minha perspectiva devemos ter um treinador latino, seja ele brasileiro, argentino, espanhol ou italiano.
Podemos esperar o regresso de Juan Diaz?
Não sei se poderá ser ou não o regresso de Juan Diaz, o que posso dizer é que será um treinador latino. Já estiveram cá treinadores como o Juan Diaz, Samuel ou o Chico Santos e em comum têm o facto de serem latinos. Até pode ser português.
Daniel Lacerda ou Carlos Prata são nomes a ter em conta ou pode ser um treinador, que neste momento, está ao serviço de um clube português?
O Daniel Lacerda e o Carlos Prata não são de certeza. Só posso dizer que o próximo treinador será latino e que daqui a algum tempo se saberá o nome.
Portugal está fora do Mundial e não conseguiu apurar-se para o Europeu, onde era apontado como um dos favoritos. Isto representa um passo atrás na modalidade?
Não representa passo atrás nenhum. O voleibol não é só a selecção masculina, mas muito mais do que isso. Temos muito clubes e muitos atletas. Temos projectos como o Gira-Volei e competições de infantis, iniciados e juvenis, Taça de Portugal, voleibol de indoor e de praia. Tudo isto é voleibol. É fácil atingrimos o topo ou chegarmos perto dele, agora mantermo-nos lá é que é díficil e não podemos querer estar sempre lá, porque há momentos altos e baixos. Estamos num momento de rearranjo, mas podemos dizer que a selecção de seniores está a jogar mais vezes, do que jogava há cinco anos atrás e, por isso, as outras equipas sabem que têm que trabalhar muito mais para nos vencer. Não podemos ver o desporto pelos sucessos ou insucessos de uma selecção, temos que ver a modalidade pelo seu conjunto. Se me perguntar se o ano foi positivo eu respondo afirmativamente, visto que continuamos a crescer em números de atletas e outros aspectos. Nós lançamos um projecto na internet que não foi entendido pelas pessoas e quem for ao nosso «site», encontra uma ligação intitulada por volei.tv, que dá hipóteses aos mais novos de se mostrarem. Além disto, há um conjunto de situações que foram sucedendo até ao momento, onde se verifica que o voleibol está vivo e que vai continuar a crescer.
Os atletas Miguel Maia e João Brenha são a grande referência a nível nacional. O que é necessário fazer para que surjam novos seguidores?
Temos que perceber que fazemos parte de um país com cerca de 10 milhões de habitantes e que não é fácil apareceram jogadores como o Maia e o Brenha, pois estes são dois fora-de-série. Já temos uma dupla que começa a dar nas vistas, que é o caso do Pedrosa e do Rosas. Desde 1996, que o voleibol de praia começou a fazer parte dos Jogos Olímpicos e, por conseguinte, houve uma mudança radical no panorama de quem ganha, sem ser o Brasil, EUA ou a Austrália. Houve uma viragem a leste, pois há um novo conjunto de equipas oriundas do norte e do leste europeu, que tem trabalhado e conseguido óptimos resultados. Há uma maior participação e com isto mais dificuldades em chegar ao topo. O Pedrosa e o Rosas e outros têm dado boas indicações de que poderão fazer alguma coisa. Também no futebol, não podemos esperar que apareçam Eusébios todod os dias.
A dupla portuguesa de voleibol de praia, constituída por Miguel Coelho e Filipe Catarino, que alcançou o nono lugar no último Mundial de sub-21, na Polónia, em entrevista ao nosso jornal, reclamaram mais apoios financeiros por parte da Federação Portuguesa de Voleibol. No seu entender a contribuição atribuída foi a suficiente?
Eles reclamaram mais apoios, todavia eu também queria mais apoios. Se calhar outras duplas queriam participar e não puderam. Contudo, não sei se a contribuição foi a suficiente, mas foi a possível.
No que diz respeito aos Jogos Olímpicos (JO) de Pequim em 2008, quais são as expectativas da FPV?
Há 15 anos era um disparate muito grande dizer que Portugal poderia participar nos Jogos Olímpicos. Neste momento, é possível dizer isso, aliás nós não participámos nos últimos, porque tivemos o pássaro da mão e com a gaiola quase fechada e no último instante ele fugiu, ou seja, tivemos a ganhar por uma grande vantagem pontual com a Polónia e acabamos por perder e se vencêssemos esse jogo estavamos qualificados. Existem 218 federações filiadas na Fedreação Internacional de Voleibol (FIVB), só na Europa são 54 e no ranking mundial aparecem países do Velho Continente com muito dinheiro e com centros de recrutamento maiores que o nosso. Isto leva ao facto de discutirmos um lugar nos Jogos Olímpicos com equipas muito fortes. É obvio que estar presente nesta competição é um dos nossos objectivos.
Uma vez representados nos Jogos, é possível conseguir alguma medalha?
Não sei se podemos chegar às medalhas. Vamos jogar para ganhar e estar presente já é um passo importantíssimo, depois vamos tentar passar à segunda fase e então veremos. Não vamos dizer que queremos chegar ao pódio, é claro que gostaríamos, mas temos consciência que é difícil. No voleibol de praia, já tivemos duas vezes perto das medalhas com o Maia e com o Brenha e apesar de derrotarem equipas poderosas, perderam nos jogos que davam acesso às medalhas.
O nível competitivo das provas nacionais tem vindo a melhorar...
Não só tem vindo a melhorar no aspecto de competitividade, como a nível de audiência de espectadores por jogo. Temos tido muitos espectadores nas competições portuguesas, principalmente nas fases finais.
Nos últimos anos, as equipas lusas têm obtido excelentes resultados nas competições europeias. Os clubes melhoraram a forma de ver essas provas?
Tiveram prestações melhores do que as anteriores. Obviamente, que houve uma melhoria, pois os clubes trabalham mais a sério e por isso os resultados aparecem. A nível nacional, este ano tivemos cinco equipas a lutar pelo primeiro lugar, enquanto nas outras edições, o campeonato estava resolvido em Janeiro. Hoje, há uma maior competitividade e como resultado disso, o voleibol cresceu.
A FPV teve alguns problemas com a arbitragem na edição deste ano do campeonato nacional, nomeadamente no jogo Benfica-Vitória de Guimarães. Está preparado se acontecer episódios idênticos?
Não sei qual foi o problema nesse jogo. O que aconteceu foi um problema que se solucionou na altura. O jogo continuou e acabou. Houve protestos e recursos, mas isso já está resolvido, pois a Federação estava e continua preparada para responder aos desafios e problemas que possam acontecer.
Ficou satisfeito com o campeonato nacional do ano passado?
Sim, com um balanço muito positivo devido às muitas horas de televisão e com competitividade que prolongou a decisão final até ao último momento. Tivemos muito espectadores, mas ainda temos que melhorar.
E com a vertente de praia?
Acabou há duas semanas com a final em Esposende. Esteve muito público, apesar do vento. Este ano, o Campeonato teve 11 etapas e foi melhor do que o anterior.

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LIGA MUNDIAL

NO GRUPO MAIS FORTE DE TODOS

Relativamente à prestação da selecção nacional na Liga Mundial, o que aconteceu?
O que se passou foi um azar, que começou com a lesão do distribuidor Nuno Ribeiro e ainda, porque jogámos com as melhores equipas do mundo, que é o caso do Brasil, que se sagrou campeão do Mundo, da Argentina, que é uma formação de topo e quem assistiu aos jogos viu que nós jogamos de igual para igual e os resultados não foram muito desnivelados. Ficará para outra oportunidade. A Liga Mundial não foi nenhuma tragédia, pois é importante perceber que é uma competição de alto nível.
Mas o último lugar do grupo não o desiludiu?
Não, de maneira alguma.
Não concorda que a prestação portuguesa poderia ter sido melhor?
Acho que poderíamos fazer melhor se tivéssemos outras condições que não tivemos. Não foram condições ligadas à logística ou a nível material, mas as condições dos jogadores. O jogador-chave da equipa chegou lesionado e esteve parado e quando começou a treinar lesionou-se novamente, o que trouxe desvantagens para o conjunto. Contudo, temos que ver, que as equipas que estavam no nosso grupo. O Brasil ganhou a Liga, a Argentina é uma das melhores selecções do Mundo e a Finlândia é uma selecção de altos e baixos, que agora atravessa um bom momento de forma. Ganhamos um jogo, porém podíamos ter vencido mais e tivemos quase a conseguir. É preciso ver os resultados dos «sets» e dos jogos que forma muito renhidos. Agora, se isso foi uma má classificação, não era o nosso objectivo.
Não o preocupa o facto da classificação de Portugal ter sido o pior registo de sempre, com 11 derrotas e apenas uma vitória...
Isso não me preocupa, já que ficámos no grupo mais forte de todos.

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FRANCISCO DOS SANTOS

FIM DO RELACIOnAMENTO DEVEU-SE
À INDISPOSIÇÃO DO TREINADOR

Quais foram as razões que levaram à saída do treinador Francisco dos Santos?
Não quero falar sobre isso.
No entanto, não acha importante explicar se o técnico foi dispensado do cargo ou foi o próprio a demitir-se?
Isso não é importante. O que levou ao fim do relacionamento foi uma indisposição do treinador, que não conseguiu acabar o jogo da segunda mão frente à Argentina. Por isso, se não conseguiu acabar o jogo, também não tinha condições para prosseguir à frente da selecção.
Segundo Franciso dos Santos, “estava a mais no voleibol” e que “não existiam condições para continuar”. Que comentário merece estas afirmações?
Quando as pessoas estão nervosas e quando são entrevistadas a quente, dizem alguns disparates. Quando a entrevista é feita em cima do acontecimento, a maior parte das vezes, as pessoas dizem coisas que se voltassem a ser entrevistadas a frio não diziam o mesmo.
A ruptura começou quando o ex-seleccionador português empurrou o segundo árbitro no jogo com a Argentina, em Matosinhos?
Se calhar não vimos o mesmo jogo. Ele não empurrou o árbitro, apenas o chamou à atenção, e que tinha tocado na sineta para desconto de tempo. Uma coisa é chegar perto do árbitro e empurrá-lo e a outra é chamá-lo à atenção. Aí não começou nada, apenas lamenta-se a atitude que ele tomou. O comportamento do treinador em campo tem a ver com o feitio e com a maneira de estar dele. Contudo, não estaria a perguntar isso, se Portugal tivesse ganho os jogos todos.
Por exemplo, o seleccionador do Brasil, Bernardo Resende, quando está a vencer está calmo, mas quando está a perder salta e protesta. O que aconteceu foi que ele não teve condições para acabar o jogo e, por isso, também não teve condições para acabar o contrato.

Machado Aires reforça campeões

Marcelo Machado Aires é oposto e é o novo reforço do Sporting de Espinho, campeão nacional de voleibol. O jogador brasileiro chega proveniente do Galatasaray, da Turquia, depois de em 2004 se ter sagrado vice-campeão argentino ao serviço do Swiss Medical Monteros. Machado Aires, de 32 anos e 2,02m vem substituir o oposto Sandro, melhor pontuador do último campeonato, que permanece no Brasil. Com esta contratação, fica fechado o plantel espinhense que vai defender o título. A apresentação da equipa aos sócios será já na próxima segunda-feira

sábado, setembro 02, 2006

Quem tem amigos....Dupla Madeirense no Quadro Principal

Jogada que está a etapa da Polónia, a FIVB definiu já os Quadros Competitivos do SWATCH FIVB World Tour Porto Santo Line/TMN Open, última etapa europeia do Circuito Mundial de Voleibol de Praia SWATCH FIVB.

Assim das 24 equipas que integram o Quadro Principal, às quais se juntarão 8 vindas do Torneio de Qualificação o destaque vai para a confirmação da presença das três principais duplas brasileiras, entre as quais as líderes do Ranking Mundial, Larrissa/Juliana, bem como Adriana Behiar/Shelda e Ana Paula/Leila, 3ªs e 7ªs respectivamente.

Também com presença assegurada no Quadro Principal estarão as duas duplas chinesas inscritas, 2ª e 4ª do ranking, nomeadamente Wang/Tian Jia e Zhang Xi/Xue, esta última de regresso ao Porto Santo onde esteve aquando do Mundial de Sub-21.

Portugal estará representado no Quadro Principal por três duplas, Ana Rita Gomes/Neusa Reis, Juliana Antunes/Sandra Castro e a dupla madeirense Susana Gallina/Fátima Victor, a quem, embora não tendo quaisquer pontos a nível de ranking, foi atribuído o Wild Card a que a organização local tem direito.

Também a dupla austríaca, constituída pelas irmãs Doris e Stefanie Schweiger, recebeu por parte da FIVB um Wild Card para disputarem o Quadro Principal.

Para o Torneio de Qualificação, que terá início no dia 13 de Setembro, estão definidas 43 duplas que irão disputar os 8 lugares de acesso ao Quadro Principal.

Três duplas portuguesas estarão no Torneio de Qualificação, e serão constituídas por Sara Sousa/Fabíola Gomes, da Madeira, Margarida Serra/Teresa Serra e Ana Freches/Rosa Costa.

Teremos assim, e de acordo com a definição pela FIVB do Torneio de Qualificação e do Quadro Principal, um total de 67 duplas a disputar o SWATCH FIVB World Tour Porto Santo.

Coordenador de TV da FIVB na Madeira esta Sexta-Feira
Estando o SWATCH FIVB World Tour Porto Santo Line /TMN Open integrado no Circuito Mundial de Voleibol de Praia SWATCH FIVB, e com uma forte exposição mediática, a questão relacionada com a Televisão, nomeadamente as transmissões através do Eurosport, é daquelas que mais exigências requer por parte da Federação Internacional de Voleibol

Neste sentido, esta Sexta-feira, 1 de Setembro, estará na Madeira o coordenador de TV da FIVB para este evento, o canadiano Marco Gonzalez, para reuniões com a Comissão Organizadora, a RTP-Madeira e demais elementos ligados à transmissão televisiva do SWATCH FIVB World Tour Porto Santo Line /TMN Open, nomeadamente a produtora portuguesa Media Luso.

Recorde-se que este torneio, que terá lugar no Porto Santo de 13 a 17 de Setembro, terá transmissões televisivas através da RTP-Madeira, do Canal 2 da RTP, da RTP Internacional, e no Eurosport que transmitirá as meias-finais, Sábado 16 de Setembro, e a final, Domingo, 18 de Setembro, bem como um resumo ao fim da noite de Domingo, num total de 4 horas de transmissão televisiva.