quarta-feira, agosto 02, 2006

Para ler com atenção!!!!! Dedicado a FPV


Brasil está longe de ser apenas, no que respeita ao desporto, um país escravo do futebol. A maior nação da América do Sul é também conhecida além-fronteiras através de outros desportos. O voleibol é exemplo disso. A equipa canarinha é a actual campeã olímpica, do Mundo e detentora do ceptro das três últimas edições da Liga Mundial.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary dos Santos – acompanhou a equipa nos dois jogos com Portugal em Lisboa para a Liga Mundial –, o desenvolvimento do voleibol brasileiro, a nível de selecções, tem sido sustentado por um forte apoio financeiro, proveniente do principal sponsor, o Banco do Brasil.

“O nosso contrato vigora há 15 anos e termina em 2008. Tem sido uma boa parceria para ambas as partes. A nós, permitiu-nos desenvolver um projecto a longo prazo, enquanto eles deixaram de ser um banco velho, com clientes de 60 anos, rondando hoje os 30”, disse o dirigente, adiantando existir dois contratos de patrocínio, um para todas as selecções nacionais, outro para o circuito brasileiro de praia.
4 milhões.

Quanto a valores, frisou não existir segredos. “Há transparência total. O acordo para as selecções é de 4 milhões de euros por ano.”

No plano prático e ainda de acordo com Ary dos Santos, a selecção brasileira chegou onde se encontra hoje porque também foi à procura de aprender com quem mais sabia e aproveita até para deixar um conselho ao presidente da federação portuguesa (FPV), Vicente Araújo.

“Eles [portugueses] têm de passar temporadas no Brasil. Nós temos o maior centro de treinadores de voleibol do Mundo. Foi assim que fizemos na década de 70. Jogadores e treinadores passaram meses no Japão”, explicou o brasileiro, que ainda tem uma costela portuguesa, pois uma das avós nasceu na Madeira.

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