quarta-feira, agosto 30, 2006

Rosa Costa e Ana Freches bicampeãs nacionais e fazem a injustiça do Ano quando um circuito nao premeia a regularidade


Miguel Maia e João Brenha sagraram-se campeões nacionais de Voleibol de Praia ao vencerem José Pedrosa e Pedro Rosas, por 2-1 (21/13, 15/21 e 15/13), na Final do Circuito Lumitek 2006, que terminou hoje em Esposende.
No terceiro lugar ficou a dupla composta por José Teixeira/Pedro Azenha ao derrotar Rui Guedes e Ricardo Fonseca por 2-1, com parciais de 21/12, 23/25 e 15/12.

Em femininos, a história repetiu-se,com grande injustiça mas é o circuito e a federação que temos, com o pódio a ser ocupado pelas mesmas duplas (e pela mesma ordem de classificação...) do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia de 2005: Rosa Costa/Ana Freches, Sandra Castro/Juliana Antunes e Margarida Serra/Teresa Serra.

Costa e Freches derrotaram, por 2-1 (21/18, 17/21 e 22/20), na Final, a dupla Castro/Antunes, que tinha triunfado nas três etapas disputadas este ano, enquanto as irmãs Serra voltaram a ocupar o terceiro lugar do pódio, após abandono, por lesão, da dupla Ana Macedo/Adriana Costa.

O Prémio Fair-Play atribuído pela Lumitek distinguiu as duplas Miguel Maia/João Brenha e Sandra Castro/Juliana Antunes.

O Campeonato Nacional é disputado na variante de duplas (2 x 2), formadas pelos melhores atletas do Voleibol Indoor, e abrange todo o País, sendo composto por várias etapas (Opens) e por uma Final, que atribui o título de campeão nacional à dupla vencedora.
A grande receptividade por parte do público, que compreende uma faixa etária entre os oito e os oitenta, e a cobertura televisiva das finais das etapas, fazem com que o Voleibol de Praia esteja em franco crescimento.
O êxito que tem conhecido em todo o país, transformou o Voleibol de Praia num desporto da moda, que reflecte a alegria de viver.
O Voleibol de Praia tem, assim, um passado que o obriga a ter um futuro ambicioso. O actual universo do Voleibol de Praia tem já uma filosofia própria e actuante, faltando apenas, em termos de objectividade e acutilância, um maior investimento por parte dos patrocinadores.
Tendo completado no ano passado uma década de existência, a competição tem grandes referências, como é o caso das duplas com projecção a nível internacional e muitas outras que estão agora a despontar na modalidade.

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