quinta-feira, setembro 14, 2006

SWATCH FIVB World Tour Porto Santo......eh eh eh eh Portuguesas sem argumentos..até o ceguinho via o que ia acontecer!!!!!



Tal como ontem no Torneio de Qualificação também hoje no Quadro Principal as portuguesas não foram capazes de contrariar o poderio das adversárias mais cotadas com quem jogaram esta manhã.

No jogo de abertura do segundo dia no campo nº 2, as madeirenses Susana Gallina e Fátima Vítor foram derrotadas inapelavelmente pelas líderes do ranking mundial com os parciais a reflectirem bem o jogo entre uma dupla que só este ano se iniciou no circuito nacional de voleibol de praia e uma dupla vinda de outra galáxia.

21-6 e 21-12 foram os parciais da vitória por 2-0 das brasileiras Larissa/Juliana ante as desamparadas, apesar do grande empenho, Susana Galinha/Fátima Vítor.

Juliana Antunes e Sandra Castro jogaram no campo nº3 e perderam por 2-0 num jogo também bastante desequilibrado face à diferença de ritmo competitivo e capacidade física das japonesas Tanaka/Koizumi com parciais de 12-21 e 10-21.

No último jogo da jornada matinal a terceira dupla portuguesa presente no Quadro Principal, Neusa Reis/Ana Rita Gomes defrontou as segundas do ranking mundial, as chinesas Wang/Tien Jia perdendo por esclarecedores 9-21 e 10-21.

Em suma, nada de inesperado aconteceu no que se refere à presença das duplas portuguesas no Quadro Principal do SWATCH FIVB World Tour Porto Santo Line/TMN Open já que à partida se sabia da diferença enorme entre elas e as suas adversárias habituadas à alta roda do voleibol de praia.

Fica, contudo, uma presença dignificante e que serviu essencialmente para aprendizagem e alguns bons momentos de convívio com as estrelas do voleibol internacional, algumas delas de um nível extraordinário.

Declarações:

Sandra Castro
"Tentámos fazer o nosso melhor, apesar de a nossa força anímica numa prova de circuito mundial não nos ajudar muito, visto que somos inexperientes e que estamos a jogar com atletas do ranking mundial que são especialistas em voleibol de praia. Temos de tentar melhorar a nossa atitude dentro de campo de tentar jogar mas soltas.

Para termos resultados precisamos de ter mais provas no circuito nacional e começarmos a ter apoios para entrarmos nalgumas provas do Circuito Mundial, pelo menos as que se realizam na Europa. A Federação tem de começar a apoiar esta vertente do voleibol, porque além do mais os custos são menos representativos que o indoor".

Suzana Gallina
"Estamos na areia e saímos do pavilhão, logo aí estamos em desvantagem em relação às nossas adversárias que são as número 1 do ranking mundial, dupla que costumo ver na televisão.
Estamos satisfeitas porque viemos para aqui com o objectivo principal de evoluir e sem dúvida que a jogar a este nível evoluímos certamente".

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