TREINADOR DO LEIXÕES, MÁRIO MARTINS, LAMENTA FALTA DE APOIO

O Leixões está a atravessar uma fase adversa. As dificuldades financeiras do clube, acrescidas de uma crescente falta de apoios, colocam entraves às ambições da equipa sénior masculina, que, por isso, tem objectivos modestos para o Nacional da Divisão A1 masculina.
”Cada vez menos gente se preocupa connosco. A falta de apoios implica que só possamos traçar as metas do costume, que é ficar entre os oito primeiros. Se isso acontecer, já será uma vitória para nós”, conta o treinador Mário Martins.
O técnico leixonense adianta ainda que as dificuldades têm as mais diversas vertentes: “São financeiras, logísticas, estruturais e humanas e o investimento e apoio são cada vez menores. Estamos entregues a nós próprios e só espero que isto mude”.
Quanto à preparação da equipa, Mário Martins não nega que “o Leixões melhorou e cresceu como equipa” em dois meses. Porém, despendeu mais tempo na reavaliação física dos atletas do que esperava: “Tivemos de recuperar alguns atletas que não se apresentaram tão bem, pelo que o trabalho foi feito de forma diferente do que pensávamos no início”.
As lesões contraídas por alguns atletas estão praticamente debeladas, pelo que agora Mário Martins vai poder concentrar-se “no ritmo de jogo”.
O derradeiro teste do Leixões, antes do arranque do Campeonato, acontece este fim-de-semana, em Coimbra, no Torneio Padre Manuel Paiva, no qual participam ainda Vitória de Guimarães, Benfica, Fonte Bastardo, CAIC Cernache e a Selecção Nacional de cadetes masculinos. Mas, como os matosinhenses já participaram nos torneios da Barrinha e Costa Pereira, o técnico já tem uma opinião formada acerca de alguns oponentes na Divisão A1: “O Espinho é claramente a melhor equipa. A seguir há outro grupo com muito valor, constituído por Castêlo da Maia, Vitória de Guimarães e Benfica. Entre as outras equipas, não distingo nenhuma, daí que antecipe um Campeonato muito equilibrado”.